Diversão com atividade física

Muita gente não sabe, mas o município de Mesquita, localizado na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, abriga um Parque protegido por Área de Proteção Ambiental (APA) que é uma verdadeira jóia. Os mais de dois mil hectares de Mata Atlântica mesquitense atrai diversas pessoas que procuram tranquilidade e comunhão com a natureza. André e eu fizemos uma trilha até lá para conferir tudo de perto. Vejam o vídeo!

Para entrar no Parque é necessário levar um documento oficial com foto e menores de idade devem ir acompanhados de um responsável. Não é permitida a entrada de bebidas alcoólicas, instrumentos musicais, garrafas de vidro, objetos cortantes, animais domésticos e produtos industrializados como xampu, creme e bronzeador.

Cadê o vento?

A viagem do fim de semana em busca de bons ventos para o André velejar acabou seguindo outros rumos. A previsão de ventos fortes foi alterada e acabamos mudando os planos. Sem vento, não teve velejo. E sem velejo, não tive como produzir matérias sobre windsurf. O jeito foi curtir o lindo dia de sol na praia e o final de tarde à beira da Lagoa de Araruama. Simplesmente maravilhoso!

Garoto do tempo

Assim que conheci o André concluí que todo surfista e windsurfsita tem um “Q” de meteorologista. Ele sempre sabe quando vai chover, o tamanho das ondas e a intensidade dos ventos. A veracidade das informações é tão impressionante que as vezes brinco o chamando de “Jatobá”, me referindo a jornalista da Rede Globo Rosana Jatobá, apresentadora da previsão do tempo.

Na verdade, como o esporte depende de fatores climáticos, os atletas náuticos ficam de olho nas previsões em sites como o “Windguru” (http://www.windguru.cz/). A página oferece em um gráfico previsões de vários lugares do mundo. O site que é todo em inglês, permite que o usuário escolha o continente, país e cidade de onde se quer consultar a estimativa. No Brasil, o “Windguru” mostra a previsão de 154 locais, entre praias e lagoas. Dessa forma, a Lagoa de Araruama se encontra entre as opções. O “Windguru” mostra a previsão a cada três horas, com até uma semana de antecedência.

Feita a escolha do local da consulta, o site oferece um mapa que acusa a direção, velocidade e rajadas do vento, variação de nebulosidade, tamanho da onda e previsão de chuva em milímetros cúbicos. Um dos dados mais importantes para os windsurfistas é a direção e a velocidade do vento. A direção é representada através de setas, que é indicada da mesma forma que os pontos cardeais. Sendo assim, se a seta estiver apontada para cima, significa que o vendo é o sul, para baixo o norte, para direita o oeste e para esquerda o leste. As setas também aparecem inclinadas, indicando os ventos nordeste, sudeste, noroeste e sudoeste.

A velocidade do vento é medida e demonstrada em “nós”. Um vento fraco à moderado, tem de três a 10 nós, velocidade favorável para iniciantes no esporte. O vento médio, possui de 11 a 15 nós. O forte de 16 a 30. Acima de 30 é considerado muito forte, onde somente atletas experientes conseguem velejar. A média da Lagoa de Araruama é de vento nordeste de 15 a 25 nós. Segundo André, o nordeste é o preferido entre os velejadores, por ser mais constante e sofrer poucas variações. Mas o local já registou 60 nós no inverno do ano passado, em um vento oeste, que é o mais forte de todos.

Uma curiosidade é que a maioria das pessoas acreditam que somente em dias chuvosos que se terá fortes ventos. Na verdade, o vento nordeste traz consigo um tempo limpo com muito sol. Já o vento sudoeste, que vem na direção oposta, é inconstante e dá muitas rajadas que podem variar de 10 a 30 nós em poucos segundos, além de chegar junto com uma frente fria.

(Imagem: Windguru)

E como a previsão para este fim de semana está favorável para o windsurf, lá vamos nós para Praia Seca. Bom fim de semana a todos!



Moda com sustentabilidade

Uma das grifes mais conhecidas do Brasil fabricante de roupas e acessórios "surfwear" é a "Osklen". A moda inspirada na natureza brasileira, é sofisticada e altamente despojada. Na verdade, moda, arte, cultura, design e meio ambiente servem como inspiração para a marca.

Mas muito além de uma grife, a "Osklen" é uma instituição que se preocupa com o meio ambiente, e por isso merece ser mencionada. Um exemplo é que o fundador da marca, Oskar Metsavaht, criou o "Instituto E", onde lançou o movimento "E-Brigade", que por sua vez promove educação ambiental multimídia através de profissionais de ciência, moda, esportes e comunicação, que vivem num estilo urbano integrado à natureza e decidiram agir contra a onda de degradação do meio ambiente, que compromete seu estilo de vida. O projeto é considerado um meio de comunicação, onde o conjunto de atividades transmite uma mensagem de conscientização ambiental.

Além disso, a "Osklen" e o "Instituto E" participam em 2011 pelo terceiro ano consecutivo da campanha "Hora do Planeta", que acontece no Brasil no próximo sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30, horário de Brasília. A "Hora do Planeta" é um ato simbólico, promovido no mundo todo através da rede "WWF", onde governos, empresas e a população demonstram sua preocupação com o aquecimento global, apagando as luzes durante sessenta minutos. Em 2010, mais de um bilhão de pessoas de 4.616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a "Hora do Planeta".  

Além de apagar e diminuir as luzes das 55 lojas espalhadas pelo Brasil, a "Osklen" vai destinar parte das vendas da t-shirt e e-fabrics, camisetas fabricadas com algodão orgânico e malha pet, para a "WWF". Quem quiser participar da "Hora do Planeta" é só apagar as luzes de sua casa no dia e horário do evento. Mais informações podem ser obtidas no site http://www.horadoplaneta.org.br/.

Imagens: Divulgação

Em foco

Foi publicada hoje no "Blog do Pimenta" (http://www.luispimenta.com.br/) uma matéria sobre o "Mulher de Surfwear". O texto fala o porquê criei o veículo e também sobre os temas abordados. A publicação foi recebida com grande alegria pelo André e por mim. Quem quiser conferir, o título do texto é "Jornalista de Mesquita lança blog onde conta sua história de amor transformada em dicas para uma vida saudável".

O "Blog do Pimenta" é um canal de informações sobre a Baixada Fluminense. Pertence ao escritor e diretor do "Portal da Vila Emil", Luis Pimenta.

Qualidade de vida na tevê

(Foto: Divulgação)

Uma prova de que o brasileiro está a cada dia se preocupando mais com a saúde, é o investimento por parte das emissoras de televisão em programas voltados ao tema. A Globo saiu na frente e estreou o programa “Bem Estar” no dia 21 de fevereiro com sucesso. A produção marcou nove pontos de média no Ibope, o que garantiu o primeiro lugar isolado na audiência matinal.

O "Bem Estar" é diário e vai ao ar às 10h, após o "Globo Notícia". Comandado pelos jornalistas Mariana Ferrão e Fernando Rocha, o programa conta com reportagens sobre saúde, beleza, alimentação e ciência. O "Bem Estar" conta com apoio de médicos de diversas especialidades que prestam consultoria a atração.

E para confrontar a Globo, a Record também vai estrear em abril um programa do mesmo gênero. A emissora adaptou a produção americana "Dr. OZ", onde um médico dá dicas e tira dúvidas do público sobre alimentação e saúde de maneira informal. A versão brasileira se chamará "E aí, Doutor?", e será comandada pelo médico Antonio José Sproesser Junior. O canal estuda a possibilidade de encaixar a produção como um quadro no "Hoje em Dia", para que o formato entre em confronto direto com "Bem Estar". Mas também se cogita a ideia do “E aí, Doutor?” ocupar a faixa da tarde da emissora dos bispos. O público agradece!

Menina dos olhos

Como mencionei em postagens anteriores, o local escolhido pelo André para praticar windsurf é a Lagoa de Araruama. Localizada na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, com uma área de 220 quilômetros (km), e perímetro de 192 km, chega a ter, em alguns pontos, nove metros de profundidade. A lagoa se estende pelos municípios de Araruama, Arraial do Cabo, Saquarema, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio. André veleja no espaço entre Arraial e Araruama.

Uma curiosidade é que a Lagoa de Araruama é considerada como uma das melhores raias de vento do país, fator esse que possibilita a prática do wind e kitesurf. Os esportistas que frequentam o local possuem um imenso carinho pelas águas salgadas e mornas da lagoa. Eles ajudam a manter o espaço limpo, visando a preservação do local. "Amo essa lagoa. Vê-la bem cuidada me deixa feliz e satisfeito", afirma André.

Mas além de ser utilizada para os esportes náuticos, a Lagoa de Araruama gera emprego e renda. Sua história econômica está ligada à extração de sal. A atividade é tradicional na região, devido a elevada salinidade das águas, que é o dobro da água do mar. A pesca também é predominante. Peixes das espécies tainha, carepeba, carapicu, além de camarões e moluscos, são retirados para a venda.

(Fotos: Arquivo pessoal)

Arraial do Cabo abre vagas para aula de surfe de graça

A Prefeitura de Arraial do Cabo, através da Secretaria de Esporte, está com vagas abertas para aulas gratuitas de surfe. As atividades terão começam na próxima terça, dia 22 de março.

Os interessados devem ter entre 5 e 17 anos e estar estudando na rede pública ou particular de ensino. As inscrições devem ser feitas na sede da Secretaria de Esporte, que fica na Avenida da Liberdade, em frente à Prefeitura de Arraial do Cabo, das 8h às 17h. Os candidatos devem levar duas fotos 3x4, uma cópia da Certidão de Nascimento, atestado médico, comprovante de residência, comprovante de matrícula escolar, além da autorização do responsável.

As aulas são ministradas por professores gabaritados, e as turmas serão divididas nos turnos da manhã e da tarde. Os cursos têm duração de um ano e os alunos recebem uniforme completo, inclusive pranchas e os acessórios necessários para as aulas de surfe.

A Prefeitura de Arraial desenvolve os projetos "Segundo Tempo", do Governo Federal, "Rio 2016" do Governo do Estado, e o "Espaço Educação para Esporte", do Governo Municipal. Com isso, aulas de lutas como karatê, jiu-jitsu, taekwondo e capoeira, além de futsal, futebol de campo e areia, vôlei de quadra e praia, handebol, basquete, atletismo, dança, xadrez, também são disponibilizadas para a sociedade gratuitamente. Outra novidade é que atividades de ginástica e hidroginástica para pessoas de todas as idades também são oferecidas.

Os projetos foram implantados na cidade em 2009 e já possuem mais de mil alunos matriculados. Os interessados nessas modalidades devem entrar em contato com a Secretaria de Esporte de Arraial do Cabo, pois também existem vagas disponíveis.

Foto: Divulgação / Prefeitura de Arraial do Cabo

DNA esportivo

(Na foto Feliciano, Felipe, Lílian e André, no morro da Urca)



O esporte está no DNA do André. Seu pai, Feliciano, participa de maratonas desde os 22 anos idade, provas essas onde os corredores percorrem cerca de 42 quilômetros. Ao longo de sua trajetória, meu sogro marcou presença em cinco maratonas, entre elas, a "Atlântica Boa Vista Bradesco", uma das primeiras realizadas no Brasil, que aconteceu no ano de 1980, no Rio de Janeiro. "Também corri as cinco edições da travessia da Ponte Rio-Niterói. A largada era em Niterói e a chegada no Aterro do Flamengo. A prova tinha 25 quilômetros", disse.

O hábito de praticar esporte sempre fez parte da família que Feliciano construiu. André, sua esposa e o filho caçula (Lílian e Felipe), sempre os acompanharam nas competições. "O André tinha cinco anos e o Felipe dois. Todos iam comigo para assistir as provas", lembra. Os meninos, logo na infância, começaram a praticar atividades físicas. André aos 7 anos e Felipe aos 4, entraram na escolinha de natação. Em poucos meses, já faziam parte da equipe do "Tênis Clube de Mesquita", onde disputaram campeonatos por mais de 10 anos. "Uma das épocas mais felizes da minha vida foi quando meus filhos competiam. Tenho saudades", falou Lílian. André aos 12 anos, pedia para que seu pai o levasse nos seus treinos diários. "Acordávamos às 4h da manhã para correr. Era noite ainda, mas eu ia feliz da vida. Meu pai é minha grande referência.", contou André.

André e seu pai continuam parceiros no esporte. Em 2004, fizeram juntos a travessia da Serra dos Órgãos, que é considerada uma das mais bonitas do Brasil. Localizada na serra de Petrópolis e Teresópolis, o percurso de mais de 40 quilômetros foi feito por pai e filho em dois dias. No ano passado, eles competiram a "Meia Maratona Faz um 21 Embratel", em Nova Iguaçu. Na categoria dupla, cada um correu 10,5 km.

E a vida da família esportista continua ativa. André com o windsurf e Feliciano corre três vezes por semana, às 4h da manhã, além de acompanhar sua esposa, que também faz caminhadas diárias.

(Meia Maratona Faz um 21 Embratel)

Fotos: Arquivo pessoal

Entrando no ritmo

O personagem da matéria desta segunda-feira sou eu. Depois de uns quatro meses de vida sedentária, hoje voltei a malhar. E é claro que a atividade foi incentivada pelo André (meu Surfwear). O incentivo contou com a contratação por parte dele, do "personal trainer" Sandro Albuquerque, para acompanhar o meu desenvolvimento na academia. O profissional dá aulas onde meu noivo faz musculação e natação, além de ser seu companheiro de maratonas.

André malha, pelo menos, quatro vezes por semana. Seu treinamento é intensivo. Mas o principal objetivo é conquistar condicionamento físico adequado para o windsurf. No entanto, eu, que fazia musculação sem muita disciplina, agora vou ter que entrar na linha. Mas tudo está sendo feito de acordo com as minhas limitações e visando uma melhor qualidade de vida. Não tem como não gostar.

(Sandro Albuquerque: srasandro@hotmail.com)

Nova aquisição

Depois de acompanhar por alguns dias a prática de windsurf, percebi que muito além de um material à base de textos e fotografias, o esporte merecia ser registrado através de vídeos. Cheguei a esboçar alguns na minha câmera fotográfica. Mas o resultado foi um fiasco. Imagem de baixíssima qualidade e tremida. Nos vimos obrigados a investir em equipamentos. 

E aqui está. Adquirimos uma filmadora para registar tudo. Fica a promessa. Assim que os ventos nos favorecerem postaremos, em forma de matérias jornalísticas, meu noivo velejando. Um abraço!

Primeiro contato

Foi no réveillon de 2011 que o vi velejar pela primeira vez. Estávamos em Praia Seca, distrito de Araruama, localizado na Região dos Lagos, aqui no Rio. O local escolhido para o velejo de windsurf é a Lagoa de Araruama.

Para a prática do windsurf é necessário ter além de uma prancha, vela, mastro, trapézio e um monte de outras coisas que ainda não decorei o nome e a utilidade prática. Fui até a guarderia, local  onde deixa seus equipamentos, e me deparei como um monte dessas coisas. Uma para cada tipo de vento, fator esse não constante, que depende da natureza. Por isso, tantas velas e pranchas diferentes. Me senti um E.T. Não fazia ideia de que era preciso tantos detalhes.

Depois de analisar a velocidade do vento, que é verificada por um aparelho e também publicada em sites na internet, que se escolhe o equipamento certo para o velejo do dia. Depois de escolhido, foi um tal de “montar a vela”, “levar a vela para a margem”, “carregar a prancha”, “engatar a vela na prancha”, “colocar o trapézio”, e finalmente, depois de alguns minutos destinados para uma montagem minuciosa, que se cai na água. Foi aí que tirei a conclusão de que "windsurfista" sofre. Fiquei cansada só de ver, mas feliz com sua bela desenvoltura e qualidade mostrada com a prática do esporte.

Prólogo

Há uns cinco anos atrás, quando ainda cursava a faculdade de Comunicação Social, ganhei o apelido de “surfwear”, palavra em inglês designada para pessoas que usam roupas de surfistas. Sempre usei esse tipo de vestimenta por gosto pessoal, não por modismo ou influência de terceiros. Na verdade, ir à praia sempre foi meu programa favorito. Portanto, a minha curiosidade me levou a conhecer esses equipamentos voltados para o público frequentador do litoral. Pois bem. Passaram-se os anos e o meu apreço para moda continuou voltado ao mesmo estilo.

Já no final de 2010 conheci aquele que tem o mesmo gosto que o meu para roupas. Mas, muito além de um consumidor de acessórios “surfwear”, como eu, meu amor (na época namorado, hoje noivo) é um atleta das águas. Praticante de windsurf, surfista desde a adolescência e atleta de natação desde criança.

Para mim foi um prato cheio. A sensação foi que tudo se encaixava. Sempre tive admiração pelo esporte, mas não havia obtido a oportunidade de conviver de forma tão maciça com esse universo como agora. E com as descobertas sobre suas atividades, o meu apelido da época da faculdade voltou à cabeça. Mas agora, o adjetivo “surfwear” é para ele, dado por puro merecimento.

Não poderia ser diferente. Assim que engatamos o namoro vimos que o surf era algo que nos aproximaria. Não que eu queira me tornar praticante. Estou longe disso. É que, muito além de gostar do esporte, amo ver meu noivo na água. Acompanhar sua dedicação e ver o quanto velejar lhe faz bem, me emociona. A forma que encontrei de fazer parte desse mundo, é com aquilo que sei e gosto de fazer: transformar em notícia os fatos que considero relevante.

O “Mulher de Surfwear” foi criado para mostrar como meu noivo pratica, principalmente, o windsurf. É uma gama de novidades. O que parece fácil, na verdade é um esporte que depende de uma variedade de equipamentos, categorias, ventos favoráveis, locais para prática e armazenamento de pranchas, velas, mastros e outros mais. Aqui vou especificar detalhadamente o esporte através do meu personagem inspirador.